Os defensores da privatização afirmam que só a transformação da água em mercadoria e o estabelecimento daquilo a que chamam “preço justo” resolverá os problemas da escassez e da qualidade. Dizem eles que o direito à água não se justifica e que esta é sobretudo uma necessidade que importa satisfazer de forma eficiente, ou seja, de acordo com as regras do mercado e no âmbito da prestação por grupos privados.
A privatização da água tem conduzido frequentemente a aumentos brutais dos preços; à baixa da qualidade dos serviços; a descriminações entre regiões e entre zonas ricas e zonas pobres; a diminuição da transparência das contas; a utilização de lucros obtidos para investimentos em outros negócios não relacionados com a água.
O capitalismo na sua insaciável procura de lucros não olha a meios, hoje quer apoderar-se, entre outras coisas da água, amanhã provávelmente será do ar.
Resumindo: a privatização da água é um roubo e consequentemente um crime!
2 comentários:
O giro é haver otários que acreditam que vai ser melhor.
Faz lembrar a liberalização dos preços da gasolina, com aumentos quase diários (já nem ninguém fala disso), mais uma grande roubalheira.
Ao principio é só maravilhas a factura chega depois e neste caso, pode ser desumanamente cara.
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