quinta-feira, outubro 25, 2007

Europa, referendos e democracia

Retirado com o devido aplauso do "CANTIGUEIRO"

Antes de ontem era Vital Moreira que escrevia: "Os que defendem o referendo sobre o Tratado de Lisboa já experimentaram lê-lo? E acham que algum cidadão comum consegue passar da segunda página?"

Agora é o Ministro Luís Amado, no DN de ontem a achar que "Os tratados são, de uma maneira geral, muitos complexos. Difíceis de apreender em termos de uma simples pergunta a um eleitor."

Em que altura da vida é que este tipo de gente passou a considerar-se assim tão superior aos cidadãos "comuns"?

Que droga de amigos íntimos e pessoais é que têm, que os deixaram convencer-se disso?
Por que razão não ganham coragem e admitem que prefeririam que o seu voto valesse, pelo menos, por 100 dessa "gentinha"?

Ou então, porque não adoptar a "ideia" desse grande liberal e católico/salazarista Pedro Arroja, que já uma vez em entrevista defendeu a teoria segundo a qual "os pobres e incultos deveriam poder vender os seus votos às pessoas de qualidade. Assim, votariam bem e ainda por cima ganhavam algum dinheiro..."

É uma gente estranha, esta!...

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