domingo, setembro 24, 2006
Mistérios na EPUL
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Ontem, ficámos a saber pelo Expresso que 15 directores da EPUL nomeados em regime de comissão de serviço, no tempo do ex-todo-poderoso gestor público Sequeira Braga, ficaram com contratos de trabalho regulados pelo regime comum. Não foi definido o período de cessação da comissão de serviço e, devido a este provável "lapso", os contratos passaram a estar sujeitos ao regime comum do contrato individual de trabalho.
Primeira consequência: os ditos directores só podem sair da empresa pelo seu pé, com expresso consentimento dos próprios, ou na base de um despedimento com justa causa, coisa nem sempre fácil.
(...) os salários dos 15 senhores directores custam ao erário público um milhão e 200 mil euros.
Este caso foi criado por um gestor, Sequeira Braga, nomeado por Pedro Santana Lopes, que depois o demitiu, mas não conseguiu desfazer o imbróglio porque os directores da EPUL adquiriram um estatuto blindado pela lei administrativa.
Um verdadeiro mistério...Que melhor exemplo poderia haver daquilo a que se convencionou chamar o pântano português? "
http://dn.sapo.pt/2006/09/24/editorial/misterios_epul.html
E são estes senhores que depois se dizem queixar do despesismo do estado.
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